Nu

O corpo nu, vestido

De pele, desnudo de

Vésperas, contornando

O mito da natureza.

Abre os poros como jardim

Rizomático, desabrochando

Os brotos batráquios saltando

Sobre o solo seco dos

Conservadorismos.

Dilacera o organismo para

Deslizar sem órgãos, erótica

Dos tatos gestuais, fugindo

Das ratoeiras da razão , ratos

Em vez de ratio.

Goza e foge do prazer

Fingido. Orgasmo no

Lugar de Organon.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 02/02/2023
Reeditado em 02/02/2023
Código do texto: T7709558
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