Nu
O corpo nu, vestido
De pele, desnudo de
Vésperas, contornando
O mito da natureza.
Abre os poros como jardim
Rizomático, desabrochando
Os brotos batráquios saltando
Sobre o solo seco dos
Conservadorismos.
Dilacera o organismo para
Deslizar sem órgãos, erótica
Dos tatos gestuais, fugindo
Das ratoeiras da razão , ratos
Em vez de ratio.
Goza e foge do prazer
Fingido. Orgasmo no
Lugar de Organon.