Tentáculos
Qual podre regorgitar
De vísceras, sacode
As plumas coaguladas
No engasgo do
Sufocamento.
Lápide aberta ao
Túmulo turvo dos
Olhos espelhares,
Refletindo o sem
Fundo dos fungos
Plurimodais.
Abre a garganta
No corte jugular
Que grita com
Matizes rubros,
Respingando um
Riso em rio.
Despetalando em
Despertares de
Insônia sonhada
Pelas dobras duras
Que a realidade
Oprime.
Veste a tua carne
E caminha pelo
Mundo se fazendo
Corpo.
Mas não se esqueça...
É preciso se desfazer dos
Órgãos.