Andrajos
Nos percalços de
Pergaminhos dilacerados,
O gosto de traça na
Língua fria, envolve
O hálito de ontem
No desgosto do agora.
Vibra o corpo descarnado
Que sangra pelos poros
Feridos e desfalece a
Falta de consciência
Aprisionada no crânio
Esmagado.
No arrastar sitiante de
Pousada doentia, o desejo
Se faz lúgubre e insensato,
Maquinando o início de um
Fim.