Pano
Sobre o rosto
Pranteado em
Sorriso roto,
A face desfalece
Frente ao trânsito
Das brumas verdejantes.
Pinga o soro das hortaliças
Feridas em sangue
Como lágrimas vampirescas
Infertilizando o chão de barro.
Serpentea o rastro pastado
Por pés esfolados na
Travessura das pedras
Pontiagudas que fazem
Ponte do plano pisado.
Sussurra diante da surra
Dos fortes ventos e sua
Aroma de mato molhado.