Vampiria

Nos andrajos rotos

O rosto de expressão

Triste, resiste ao

Vento cortante

Que rasga a pele.

Cada passo desfaz

O caminho com

Os calçados

Ensanguentados,

Pisando o destino,

A formar um ritmo

Doentio.

Na doçura de morte

O toque vampiresco

Alcança a jugular e abre

O cálice para despejar

Nos lábios a vida.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 11/04/2022
Código do texto: T7492810
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.