Vampiria
Nos andrajos rotos
O rosto de expressão
Triste, resiste ao
Vento cortante
Que rasga a pele.
Cada passo desfaz
O caminho com
Os calçados
Ensanguentados,
Pisando o destino,
A formar um ritmo
Doentio.
Na doçura de morte
O toque vampiresco
Alcança a jugular e abre
O cálice para despejar
Nos lábios a vida.