Insinuante
No rosto-tela
A distância viva
Da janela em
Espera.
Entrecruzando
Gestos incompletos
Que destoam em
Afetos insurretos.
Pela doçura das
Mímicas em trajetos
Decompostos,
Trazendo a experiência
Real que antecede o limite
Do toque, a desintegração
De cada braço sem abraço.
Neste olhar oculto,
A sombra de um desejo
Insurgente, em composição
Por relação, como a fome
Dos vivos, sempre
Insaciável.
Como o K das histórias de
Kafka, que é tudo que está posto,
Mas muito além do presumido,
Já que é lógica de sentidos.