Agudo

Teus dentes pontiagudos

Rasgam a carne fresca

Que se entrega às

Dilacerações da mandíbula.

O véu verte o fluxo do

Tecido epidérmico,

Rompendo a textura

Dos vincos comprimidos.

Ao longe a vista risca a

Brisa na margem esquecida

Que o horizonte tracejou.

Do fundo agudo o

Mergulho invertido

Faz saltar no fora e

Romper a superfície.

Já não existem traços,

Apenas uma estética

Presumida.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 31/12/2021
Reeditado em 31/12/2021
Código do texto: T7419213
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