Presumido

Pelo teto reto o resto

Da sombra branca desliza

Como a vida.

Não cabe na palma

Da mão o círculo

Viscoso do olhar

Petrificado que o

Cílio devorou.

Abraça o sono perdido

Que grita no inconsciente

Derradeiro, destilando a

Angústia escondida que

Espreita atrás do íman de

Geladeira.

O canto era quase um ritmo,

Na espera esporádica de um

Dia qualquer. Qual quer?

Não há nada à espera,

Apenas a pressa de

Encontrar o nada,

Que nunca será, por

Jamais ter sido.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 28/12/2021
Código do texto: T7416886
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