Presumido
Pelo teto reto o resto
Da sombra branca desliza
Como a vida.
Não cabe na palma
Da mão o círculo
Viscoso do olhar
Petrificado que o
Cílio devorou.
Abraça o sono perdido
Que grita no inconsciente
Derradeiro, destilando a
Angústia escondida que
Espreita atrás do íman de
Geladeira.
O canto era quase um ritmo,
Na espera esporádica de um
Dia qualquer. Qual quer?
Não há nada à espera,
Apenas a pressa de
Encontrar o nada,
Que nunca será, por
Jamais ter sido.