Quando
Quando abrir
Os olhos,
Esqueça ontem
Para que possa
Ver o amanhã.
Dormindo no
Entreabrir das
Pálpebras balbuciantes,
Quase um respiro
Ocular escapando
Pelas bordas dos
Cílios.
Fala por esse
Grafismo dos poros,
Relutando na masmorra
Dos pelos afiados,
Como cerdas de uma
Vegetação de caatinga.