Árvore
De braços
Esticados,
Com seus
Galhos Secos,
Expõe sua forma
De pouca sombra.
Sem ninhos,
Apenas o
Contorno triste
Que insiste na
Paisagem deserta.
As raízes despregadas
Arrastam feito um rabo
Inútil, carregando as
Falsas certezas.
Ainda goteja sangue
De um dos cortes
Abertos, enquanto
O corpo tomba
Sobre si mesmo.
O fruto é esse corte
Que se repete em
Cada um à sua maneira.
As folhas que ficaram
Pelo caminho, agora
Secam, como um
Tapete de inverno.