Arranque os Olhos

Arranquei os

Olhos para não

Ver a tragédia.

Mas a impressão

Fez imagem nos

Sentidos.

Furando as órbitas,

Perfurei o fundo vazio

Sem poder arrancar

A úlcera imanente.

Feito Édipo,

Sem incesto,

Caminho para

O rumo do

Absurdo.

A luz do fim

Do túnel é o

Túnel do começo

Da luz.

Se ilumina sua razão,

Nas trevas se faz

Desrazão.

Pensamento sem

Cogito...

Ainda há esperança,

Mate-a antes que se

Torne última.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 31/07/2021
Código do texto: T7311188
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