Sob o Olhar
Na cadeira,
Balança a
Perna à
Espera do
Que virá.
No estio
Dos teus dias
O passar da
Alegria só
Se torna um
Esperar.
Jaz no gesto
Discreto a
Contingência
Da delinquência
Que outro dia
Soube fisgar.
Antevê o
Anúncio do
Túmulo que
Espreita da
Janela do olho
O fim de tudo
Nesse absurdo
Chamado viver.