Sob o Olhar

Na cadeira,

Balança a

Perna à

Espera do

Que virá.

No estio

Dos teus dias

O passar da

Alegria só

Se torna um

Esperar.

Jaz no gesto

Discreto a

Contingência

Da delinquência

Que outro dia

Soube fisgar.

Antevê o

Anúncio do

Túmulo que

Espreita da

Janela do olho

O fim de tudo

Nesse absurdo

Chamado viver.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 29/07/2021
Código do texto: T7309665
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