Também Fala

Esse corpo cheio

De gostos vorazes,

Abre-se em telas

De carne viva.

Compondo fissuras

Dos afetos oprimidos,

Na delicadeza da

Tortura dessa angústia

Querida.

Vira e revira nas

Tramas das vísceras,

Serpenteando pelo

Asfalto duro.

Mas agora a boca

Se abre e mite sons,

O corpo fala,

Chegando a compor

Versos por outras

Violências.

Canta o ritmo

Das palavras como

Eco do cântico que

A estética encanta.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 05/05/2021
Código do texto: T7248846
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