Banquete Frágil
Delírio antropofágico,
A mesa farta de
Talheres presumidos.
Abre o coração,
Arranca esse
Amor de subterfúgio,
Engole as vísceras
Expostas da tragédia
Espetaculosa.
Banquete de prazeres
Gozados em ato de sangue,
Esquizofrênicos amantes.
A taça trinca com o
Sorriso doentio das
Distâncias invertidas.
Nada de clichês,
Apenas o zíper
Que desliza pelos
Lábios dissonantes.
Fecha o fecho e
Prende o falo
Até sangrar
O masculinismo,
Femeando por
Guilhotina.