Estátua da Justiça
Sob os pés,
A serpente,
Que se revira
Ainda viva.
Arranco-lhe das
Mãos a espada,
Apunhalo seu ventre.
Deixo que a serpente
Sorva o sangue ainda
Quente, crave as
Presas e inocule seu
Veneno.
Arranco as vendas,
Como Èdipo,
Furo os olhos com
A ponta da
Lâmina.
Chora sangue...
Abro o peito,
Retiro o coração e
O coloco sobre a
Balança.
Agora você julga a
Si mesma.
Sega, envenenada,
Ferida e degolada.
A Medusa sorri...