Beco

No beco escuro

Sem saída,

Uma sombra

Escapa pela

Luminária que

Pisca no poste

Escondido.

Das trevas a

Forma se faz

Morcego e voa

Desajeitada,

Não procurando

Destinos.

Lugar comum

Dos esquecidos

Que dormem

No acolhimento

Das tocas urbanas,

Consumidos por

Sonhos previstos

E pesadelos

Desejados.

Rapto do mistério

Contido na

Antevéspera do

Medo velado,

Unindo no

Terror o que

Há de mais íntimo

Na espécie que

Deseja conhecer e

Por isso, finge

Pensar.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 02/04/2021
Código do texto: T7222085
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.