Beija a Flor
Beija a pétala
Aveludada
Com desejo
De comer
Sua delicadeza.
Toca o caule
Quebradiço que
Dobra a
Forma desgraciosa.
Enterra as mãos
Na lama e sente
Embaixo da terra
As raízes rastejantes
Espalhadas como
Pasto da
Escuridão.
Rasga sua
Pele nos
Espinhos
Como oferenda
De sangue
Para irrigar o
Solo.
O vento sopra
Pólen em
Pequenas porções