Parede

Parado diante

Da parede

Dura e lisa.

Reflexo rígido

De um olhar

Morto,

Entregue ao

Concretismo

Cimentado

Em visão

Extinta.

Grita o

Eco

Impedido de

Prosseguir,

Arremessado

Contra o

Corpo

Apático.

Limite

Vertical da

Supremacia

Erguida.

Enxergo uma

Fissura,

Pequena ainda,

Quase

Imperceptível.

Assim que os

Muros começam

A cair,

Como um dique

Na iminência de

Ruir.

Ouço ruídos...

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 09/03/2021
Código do texto: T7202679
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