Dedos Decepados
Vão-se os
Os dedos
Para que
Anéis
Vigorem.
O soltar das
Argolas
Retira
Auréolas
Solares de
Fabricadas
Divindades.
Dívida de
Corte ao
Decepar
Falanges
Contorcidas.
Na torção
O arranque
Despedaça,
Enquanto
A lâmina
Guilhotina
Membros
Órfãos.
Carícia antes
Sintomática,
Agora
Nevrálgica
Pela distensão
Cadavérica.
O olho
Aponta a
Ponta que
Se tornaram
Dedos mutilados.
Mão de
Palmatória,
Segura sem
Pegar,
Como relutância
Diante da falta
Acariciando
Nervos fantasmas.
Toca a minha
Carne com
Artelhos
Fantoches,
Revirando esse
Devoto da fúria
Que é você.