Dedos Decepados

Vão-se os

Os dedos

Para que

Anéis

Vigorem.

O soltar das

Argolas

Retira

Auréolas

Solares de

Fabricadas

Divindades.

Dívida de

Corte ao

Decepar

Falanges

Contorcidas.

Na torção

O arranque

Despedaça,

Enquanto

A lâmina

Guilhotina

Membros

Órfãos.

Carícia antes

Sintomática,

Agora

Nevrálgica

Pela distensão

Cadavérica.

O olho

Aponta a

Ponta que

Se tornaram

Dedos mutilados.

Mão de

Palmatória,

Segura sem

Pegar,

Como relutância

Diante da falta

Acariciando

Nervos fantasmas.

Toca a minha

Carne com

Artelhos

Fantoches,

Revirando esse

Devoto da fúria

Que é você.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 28/02/2021
Código do texto: T7195146
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