Vitrine

Corpo exposto

No vislumbre

Luminoso

Dos teus olhos.

Quase vive

Pela presença

De aparência

Reprimida.

Destaque morto

Que incentiva

A vida do

Observar.

Jaz verticalmente

No expositor,

Pregada em arames

Crucificantes.

Dobra a forma

Pelo soslaio

Desprezível,

Onde expectar

Não é nada além do

Mero desencantar.

No canto escuro

O seu canto mudo

Grita por vazios até

Ecoar.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 17/02/2021
Código do texto: T7186632
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