Vitrine
Corpo exposto
No vislumbre
Luminoso
Dos teus olhos.
Quase vive
Pela presença
De aparência
Reprimida.
Destaque morto
Que incentiva
A vida do
Observar.
Jaz verticalmente
No expositor,
Pregada em arames
Crucificantes.
Dobra a forma
Pelo soslaio
Desprezível,
Onde expectar
Não é nada além do
Mero desencantar.
No canto escuro
O seu canto mudo
Grita por vazios até
Ecoar.