Moscas
As moscas zunem
Como drones da
Putrefação.
Abutres em miniatura
Prontas a devorar-nos
Ainda em vida.
Com seu vômito ácido
Que dissolve o
Decomposto para
Ingerir os restos pútridos.
Corvos de zumbindo
Irritante que povoam
Os céus em números
Incontáveis.
Belzebu alado pronto
Para aterrorizar com
Sua cor metálica.
Banquetea-se dos
Corpo vivos, das
Feridas que precedem
O decomposto,
E,
Dos cadáveres,
Que identifica de imediato
Para proliferar,
Deixando suas larvas
Famintas.
Moscar é estar inebriado
Por moscas, a ponto
De não se achar mais
Em condições de se dizer
Humano.