Fórceps
Pelas garras mecânicas
O atrito do ferro
Que risca a pele
Como ponta de faca.
Comprimindo ao
Ponto de esmagar o
Crânio compactado.
Penumbra de
Luzes obscuras
Que rejeitam o
Fora da caverna.
Espaço de tripas
E trapos no prolongamento
Gástrico que faz
Do refluxo o seu drinque diário.
O tic do relógio
Sem tac,
Espreita os ponteiros
Podres que pendem
Da árvore seca.
Não é Éden.
No caminhar solitário
Do andrógino primitivo,
A máquina invade o corpo
E faz do espírito um autômato.