QUERO VER SE VOCÊS SUPORTAM A RESSACA
Quando em cai no chão frio, sofri!
Ah! ninguém pensou na minha dor em mar;
Nem lembrança trouxeram-me para me guiar;
Porque chorava rasgando o véu da noite em dia.
Ó tristeza, quão foi meu martírio em dor sangrenta;
Delírios! gritos! zumbido! Sofreguidão pelo não, solidão!
Não sou culpado, lamentável escuridão em fundo...
Clarão, pela noite em braça ardente, estupidez deles;
Cativos castigos neles, sofrer vento, mar morto...
Hoje sou janela que perdoa a alma tênue em grão em drão;
Porque sei que o fim chega e o dom de iludir não esclarece;
Ensina-me a viver em vida em sementes plantadas, no chão...
Quero ver, ouvir, saber, como serão no dia da ressaca!