Meu Inferno
Esse caos que me devora é sutil
Me destrói pouco a pouco com sorrisos
O abraço que conforta é pueril
E pertencem aos meus eus mais indecisos
Quero poder correr contra o vento
sem me virar ao avesso
mas até o passo lento
me induz ao tropeço
As horas aqui não passam
No meu eu mais interno
E torturo todos os meus demônios
Nesse meu estagnado inferno
Eles me prometem vingança
Juram me queimar com fogo
Mas eles esquecem da lembrança
De que já estou dando o troco.