MERGULHO NO CAOS
Sou o lancinaste eu...
Que perambulando pelas ruas;
Grita por nomes sujos: "Cujos, de cujos meus!!!"
Vivo na fogueira árdua das queimaduras das noites;
Meia-noite em caos engordurado;
Vinho que deixa-me em melancolia;
Posto-me no adeus sem um fim;
Da maresia encosta
Vou pelas noites, dias em diante, nu...desnudo!
Busco em carne viva ancorar-me no cais do lamento, porto e desgosto!
E, assim sou o palhaço, o arlequim, a colombina...carnavais!
Meus gritos são uivantes;
Lobos saem da minh'alma de galope, beira cavalos, rijando, céus!
Meu mundo que desfruta minha eterna loucura;
E em quartos, salas, paredes, retratos, cozinha, anti-sala...
Espero minha nova sessão;
De tarde, noite uma agonia que invade minha mente;
Repouso para um novo dia.