MERGULHO NO CAOS

Sou o lancinaste eu...

Que perambulando pelas ruas;

Grita por nomes sujos: "Cujos, de cujos meus!!!"

Vivo na fogueira árdua das queimaduras das noites;

Meia-noite em caos engordurado;

Vinho que deixa-me em melancolia;

Posto-me no adeus sem um fim;

Da maresia encosta

Vou pelas noites, dias em diante, nu...desnudo!

Busco em carne viva ancorar-me no cais do lamento, porto e desgosto!

E, assim sou o palhaço, o arlequim, a colombina...carnavais!

Meus gritos são uivantes;

Lobos saem da minh'alma de galope, beira cavalos, rijando, céus!

Meu mundo que desfruta minha eterna loucura;

E em quartos, salas, paredes, retratos, cozinha, anti-sala...

Espero minha nova sessão;

De tarde, noite uma agonia que invade minha mente;

Repouso para um novo dia.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 25/06/2019
Reeditado em 21/08/2019
Código do texto: T6681075
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