NÃO TEM SACADA
Várias lambadas no lombo
Tranco, tropeço, tombo
Tudo junto, ligado como um combo
Tantas traças vivendo no armário
Contas diluindo meu 'particular' erário
Passado funesto, presente, só futuro temerário
Alpinista social, sem pudor, rasgando grana
Nunca soube o valor de uma simples filigrana
Agora a solidão, me subjuga como uma tirana
Subo e desço a escada do meu suplício
Não chego a lugar nenhum, perco tempo, desperdício
Canso as pernas, mente atordoada, vida de hospício
Trevas no céu, lamaçal sob meus pés, pulmão sem respirar
Aqui espiando minhas culpas, com uma sombra a espreitar
Não há sequer uma sacada alta, de onde eu possa me atirar
Várias lambadas no lombo
Tranco, tropeço, tombo
Tudo junto, ligado como um combo
Tantas traças vivendo no armário
Contas diluindo meu 'particular' erário
Passado funesto, presente, só futuro temerário
Alpinista social, sem pudor, rasgando grana
Nunca soube o valor de uma simples filigrana
Agora a solidão, me subjuga como uma tirana
Subo e desço a escada do meu suplício
Não chego a lugar nenhum, perco tempo, desperdício
Canso as pernas, mente atordoada, vida de hospício
Trevas no céu, lamaçal sob meus pés, pulmão sem respirar
Aqui espiando minhas culpas, com uma sombra a espreitar
Não há sequer uma sacada alta, de onde eu possa me atirar