ENTRE DOIS MUNDOS
Vivo entre dois mundos
Acima do espelho d' água
Abaixo do céu
Dentro da névoa que me sufoca
Vivo no submundo da umidade das lágrimas
Com estrelas opacas cegando meu olhar
Cheia de um frio enevoado
Que me fazem descrer de mim
Vivo sob um Luar sem prata e cheio de leis
Acima dos seres marinhos e seus segredos abissais
Entrelaçando meus ais na névoa dormente
Enlouquecendo no silêncio, que a força me subtrai
Vivo num limbo tão lindo e opressivo
Com as cores mais suaves de uma aquarela
Sem nunca me absorver por inteiro
Morrendo lenta, sem achar a verdade
Vivo entre dois mundos
Acima do espelho d' água
Abaixo do céu
Dentro da névoa que me sufoca
Vivo no submundo da umidade das lágrimas
Com estrelas opacas cegando meu olhar
Cheia de um frio enevoado
Que me fazem descrer de mim
Vivo sob um Luar sem prata e cheio de leis
Acima dos seres marinhos e seus segredos abissais
Entrelaçando meus ais na névoa dormente
Enlouquecendo no silêncio, que a força me subtrai
Vivo num limbo tão lindo e opressivo
Com as cores mais suaves de uma aquarela
Sem nunca me absorver por inteiro
Morrendo lenta, sem achar a verdade