A PRAIA
Sentada na areia
Desenhando círculos com um graveto
Misturando minha dor às lágrimas de sal
Esperando que o ar do mar
Afogue de vez
Meu peito desiludido
Cada grão úmido
Que circunda a imensidão azul
Colados aos meus pés
São como cravos de Cruz
Me relembrando cruéis
Que ainda estou viva aqui
Queria ser como a maré
Que nunca é igual no verde mar
Poderia me juntar ao vento
Ganhar novas forças
E fugir em gotas nas profundezas
Pra nunca mais voltar
Sentada na areia
Desenhando círculos com um graveto
Misturando minha dor às lágrimas de sal
Esperando que o ar do mar
Afogue de vez
Meu peito desiludido
Cada grão úmido
Que circunda a imensidão azul
Colados aos meus pés
São como cravos de Cruz
Me relembrando cruéis
Que ainda estou viva aqui
Queria ser como a maré
Que nunca é igual no verde mar
Poderia me juntar ao vento
Ganhar novas forças
E fugir em gotas nas profundezas
Pra nunca mais voltar