Ab Sinto
Nas exalações,
A fada verde,
De abstrações,
Delirante deleite.
Nos pés esfolados,
A sola solta a soda,
Pingando emplastros,
Volta de roda em rota.
Escapa-se em uma capa,
Voo de asas tecidas,
Laminando feito adaga,
Atrevimento da desmedida.
Meio-dia medita a mendiga,
Num vomitório decassílabo,
Letras do iletrado que irrita,
Mastiga o máximo do vazio.
Raparigas delgadas de anorexia,
Respingadas pela poeira pesada,
Tocando a úvula vulva bulimíaca,
Orquestrado ósculo que escarra.
Ostracismo de moluscos lúdicos,
Mar tiranizando os cílios,
Pelos libertos dos poros cúpidos,
Salivando no amargor cítrico.
Beija chupa engole a língua,
Duendes palpitando no cerebelo,
Crescendo volumosas ínguas,
Com chicotadas dos soltos cabelos.
Grita aflita a tira em estria,
Afluentes das mentes de captos,
Fogueira de paisagem cinza,
Fuligem fuleira de escara pathos.
O gozo é pus que salta,
Infecção de corpos cavernosos,
Orgásmicármica pauta,
Fluxoprazererupção dos corpos.