Que se Fodam
Que se fodam os hábitos,
Nesse dia-a-dia de bosta,
Onde apenas os retratos,
Relatam a nossa história.
Figuras de porra nenhuma,
Deixadas em becos escrotos,
Solitárias na penumbra,
Tristes por se sentirem esgotos.
Desejo tosco de se entupir,
Com toda essa merda de farmácia,
Suicidas babacas de engolir,
Servem a ciência de grandes marcas.
Enrabados por uma política,
Que fode o sujeito normal,
Rasgando seu cu à revelia,
Trepada de estupro moral.
O vício dos arrombados,
Que engolem qualquer coisa,
Com seus rabos largos,
Aguentam por mais que doa.
Mataram o lúdico,
Na fossa da labuta,
Considerados lúcidos,
Ofertados feito putas.
Sem um puto não se tem putas!
Vexame de gozo ressentido,
Contido nos sacos enrugados,
Nada mais faz sentido,
Já que conhecem os resultados.
O câncer é a nova moda,
Roendo a bunda dos miseráveis,
No final terá um sexo sem foda,
Restrito a tabuadas decifráveis.
Espera-se a revolução dos alienados,
Já que não existe mais sexo ativo,
Podaram os acumulados caralhos,
Sobra apenas a mão solitária no pinto.