DELÍRIOS
Ao sabê-la tão distante
Lanço-me à sua procura
Sinto uma dor lancinante
Invade-me cruel loucura.
Não sei onde andarás
Nem o que estejas fazendo
Mas este ciúme mordaz
Aos poucos vai me corroendo.
Não consigo imaginar
Que outro tenha seu carinho
A dúvida está a me matar
Porque estou aqui sozinho.
Amar-te, me faz tanto mal,
Porque não a tenho comigo
Lembrar teu rosto angelical
Este é meu pior castigo.
E assim, sigo meu caminho,
Amargando este martírio,
Cumprindo meu triste destino,
Só te amando nos meus delírios.
Ilha Solteira/SP
26/06/2014 – 22:22h