O Monte

Os pés cansados,

A cada passo,

Sentem o fardo,

Estão apressados.

O ar rarefeito,

Deixa ofegante,

Força o peito,

Eterno instante.

Mas o monte,

Está lá parado,

Espera a ponte,

Dos castigados.

A distância,

Faz a separação,

A esperança,

Cria uma união.

O olhar se ilude,

Incrédulo pela visão,

É preciso que lute,

Tendo essa ambição.

Escalando os obstáculos,

Que vistos do alto,

Serão gloriosos passados,

E a felicidade seu laudo.

Tão pequenos nos tornamos,

No início do ciclo previsto,

Ainda mais nos apequenamos,

Ao crermos no fim atingido.

Mas o monte continuará,

Aguardando outros fins.

E quando fim não restar,

O monte, ainda restará.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 11/04/2014
Código do texto: T4764920
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