Poema Xingado
Essa porra de poema,
Um caralho que me assombra,
Eis a merda do dilema,
Um cacete que me arromba.
Foda-se a moral,
Nesse cu de versos,
Onde masturbo o pau,
Que expele estrofes pelo sexo.
Boceta de concentração,
Que fode a mente,
Que se dane a prostração,
Sou a bosta de um demente.
O rabo esfolado,
De tanto escrever,
Puta que pariu esse estrago,
Eu me enrabo sem perceber.
As vadias das palavras,
Trepam com qualquer coisa,
Seu destino é uma desgraça,
São umas vagabundas escrotas.