Poema Xingado

Essa porra de poema,

Um caralho que me assombra,

Eis a merda do dilema,

Um cacete que me arromba.

Foda-se a moral,

Nesse cu de versos,

Onde masturbo o pau,

Que expele estrofes pelo sexo.

Boceta de concentração,

Que fode a mente,

Que se dane a prostração,

Sou a bosta de um demente.

O rabo esfolado,

De tanto escrever,

Puta que pariu esse estrago,

Eu me enrabo sem perceber.

As vadias das palavras,

Trepam com qualquer coisa,

Seu destino é uma desgraça,

São umas vagabundas escrotas.

Bruno Azevedo
Enviado por Bruno Azevedo em 08/04/2013
Código do texto: T4229602
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