Baixe os grandes
Ser certeza são apenas prefácios
Ser nada são livros de nada
Do nada que provém e vem
De minha cabeça de pensaventos
De meus dedos riscos transparentes
Ser alguém é todo improviso
Da arte o palco profundo
Da vida o buraco escuso
Uma marmita para barriga
Um digestivo para saída
Uma cama para o perdão do sono
Um reclame ao poder sem trono
Um rei descalço em lodo é sonho
Uma marionete ditando regras
e uma platéia que se entrega
Ninguém para assumir o jogo
Há de ter uma cólera em série
para limar os fora do sério.