Se minha vida fosse papel seria mil faces desordenadas.
Já que antes papel não sou nada, serei o desconhecido de mim para quando ultra-passear aqui ser mais uma vez: nada. Nada sou mas parte de mim é o tudo do todo que se inventa e cria. Levo no peito a fonte do meu labirinto e me encontro nos esconderijos onde eu rasgo coragem e moldo o miolo das minhas idéias da razão. Tenho a vida na vista e se tudo escurecer a vida apagou a luz.
Tenho 22 anos de idade, alguns de vontade outros tantos de veracidade.
Não sou poeta por opção. Ser poeta é apenas uma simples vocação.
Quero ser mais que mil vontades; apenas algumas palavras, prosas e poesias registradas.