PÁ – PÉ – PÓ (Sono, quem, eu, tchau)

Uma PÁ.

Duas mãos, mangas arregaçadas...

Jogam terra sobre o meu caixão...

Um PÉ,

Dois agora, uma mão, espere! Não?

É tarde, coberta a última pestana...

Levantou...

Levantou poeira que nem vi...

Ver o quê, pra quê?

Um PÓ,

Será o restolho de tua cova, um dia...

(brada o coveiro, apressado no fim do dia).

Um dia...

Ainda acordo desse pesadelo...

Isso quando eu conseguir dormir...

Outro dia...

Outro dia,

Está sendo parido...

E sob as minhas vistas grossas?

E eu nem trouxe minha roupa branca...

É um domingo ou uma segunda?

Ah!, Não importa o sexo...

Desde que seja bom...

(por pior que seja)

Ele sempre...

Sempre...

Ele...

É...

Sono?

Quem?

Eu?

Tchau...

São 2:30h e o sono me chama...

Lobo da Madrugada
Enviado por Lobo da Madrugada em 25/02/2007
Reeditado em 02/05/2008
Código do texto: T392616
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