PÁ – PÉ – PÓ (Sono, quem, eu, tchau)
Uma PÁ.
Duas mãos, mangas arregaçadas...
Jogam terra sobre o meu caixão...
Um PÉ,
Dois agora, uma mão, espere! Não?
É tarde, coberta a última pestana...
Levantou...
Levantou poeira que nem vi...
Ver o quê, pra quê?
Um PÓ,
Será o restolho de tua cova, um dia...
(brada o coveiro, apressado no fim do dia).
Um dia...
Ainda acordo desse pesadelo...
Isso quando eu conseguir dormir...
Outro dia...
Outro dia,
Está sendo parido...
E sob as minhas vistas grossas?
E eu nem trouxe minha roupa branca...
É um domingo ou uma segunda?
Ah!, Não importa o sexo...
Desde que seja bom...
(por pior que seja)
Ele sempre...
Sempre...
Ele...
É...
Sono?
Quem?
Eu?
Tchau...
São 2:30h e o sono me chama...