Pressa

De lua em lua, rio em rio,

lágrimas assanhadas desenham trilhas.

De vida em vida a pressa releva e perdoa.

Sempre! Sempre!

Grande companheira, astuta, livre o bastante

para aprisionar e secar ‘lágrimas de crocodilo’

e eu que a vejo no espelho,

fico ali sem pressa arquitetando,

mas de sobressalto...

Alguém, alguma coisa ou o nada me chama,

é ela eu sei!! Me leva, sou tua

amo todos teus reféns, logo, te amo também...

Cínica para sobreviver

Sempre! Sempre!

Débora Segala
Enviado por Débora Segala em 11/02/2007
Reeditado em 11/02/2007
Código do texto: T377159