Pressa
De lua em lua, rio em rio,
lágrimas assanhadas desenham trilhas.
De vida em vida a pressa releva e perdoa.
Sempre! Sempre!
Grande companheira, astuta, livre o bastante
para aprisionar e secar ‘lágrimas de crocodilo’
e eu que a vejo no espelho,
fico ali sem pressa arquitetando,
mas de sobressalto...
Alguém, alguma coisa ou o nada me chama,
é ela eu sei!! Me leva, sou tua
amo todos teus reféns, logo, te amo também...
Cínica para sobreviver
Sempre! Sempre!