DELÍRIOS NO POÇO

Lugar

Aqui neste lugar.

Aprendi a aprender a ensinar.

Por que quando se deixa de aprender...

Deixa-se de ensinar.

Viva ensinando...

Ensina a vida.

A simplesmente viver...

Doce melancolia

Quero mostrar os sorrisos escondidos por detrás de toda esta melancolia.

Pelas vazias salas e quartos, passam-se a todo o momento pessoas...

Jazem sem alma, nenhuma centelha de vida.

Descontidas, descurtidas...

Último lamento que deixam...

Enterrados, soterrados...

Nas paredes brancas e encardidas.

Da loucura sobre vida.

Viva a liberdade!

A liberdade é algo fugaz!

Lentamente esvai-se entre os dedos.

Melancólica, docemente fria...

Ó liberdade minha! Cadê tu?

Eu que te espero a todo instante...

Venha e vamos adiante!

Venha e vamos avante!

Constante; constante...

Correntes

De nada adianta fazeres algo sem amor.

Se tu o fazes no vácuo deleite.

Esqueceste constantemente o vício,

o curou!

Vicia-te deste louco amor...

Vicia-te nesta doce noite de vícios viciantes...

Alimenta a minh’alma triste e cabisbaixa.

Fernanda Koziel
Enviado por Fernanda Koziel em 09/06/2012
Reeditado em 11/10/2016
Código do texto: T3714643
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