A MULHER QUE DEVANEIA

Os seus olhos são sonhos entre a noite sem luar

Ardentes, reluzentes de uma infinita beleza

Devaneia em si mesma, absorvida a imaginar

Como se estivesse olhando aquilo que não vejo.

Quando torna-te em presença a olhar para o infinito

Os seus olhos compenetrados ficam possuídos

Olha como se não estivesse olhando

Porque no fundo estás em pensamentos

Quando volta é como se estivesse saído de um sono

Olha tanto nos olhos, que os seus olhos falam

Poeta das Almas

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 09/12/2011
Reeditado em 02/09/2016
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