A MULHER QUE DEVANEIA
Os seus olhos são sonhos entre a noite sem luar
Ardentes, reluzentes de uma infinita beleza
Devaneia em si mesma, absorvida a imaginar
Como se estivesse olhando aquilo que não vejo.
Quando torna-te em presença a olhar para o infinito
Os seus olhos compenetrados ficam possuídos
Olha como se não estivesse olhando
Porque no fundo estás em pensamentos
Quando volta é como se estivesse saído de um sono
Olha tanto nos olhos, que os seus olhos falam
Poeta das Almas