Análise Psíquica
Abdico ao sedentarismo encefálico,
Cosmopolita em minha inércia.
Resquícios carrego, rarefeitos,
À descontinuidade do fluxo migratório.
Coexisto comigo no imo segregado:
Egos xifódimos com seus preceitos imiscíveis.
Vergo à eloquência de forças antagônicas,
Assomadas pelas respectivas idiossincrasias.
Luz e trevas mesclam-se enleadas...
Procelas macerando a frágil compleição.
Aquiescem ao ímpeto quididade e querença:
Flumes em voga à mesma jusante.
Dentre a miríade, imagino-me um biótipo
Singular, enigmático e sem fronteiras.
Portento de dois hemisférios...
Onde a liberdade é absoluta?