O verdadeiro sábio

A noite solitária da início à aflição

O brilho da Lua, ofuscado pela essência sombria...

O ar gélido, toca uma face amedrontada

O sentimento de abandono, comanda uma mente vazia

Inúmeras tentações querendo dominar seu consciente

Conhecedoras de todas as suas fraquezas

Alimentam-se de sua angústia

Olhos rubros, pele clara, presas afiadas

O pobre mortal de alma lírica, vê de perto o fim de sua existência

Envolto por criaturas sedutoras

Conformado, em ter se tornado presa do improvável

Sente os lábios gélidos tocarem sua pele

O sangue escorre, junto à ele, escorre o fim de um ser mortal

À partir desta noite, surge um ser renovado

Um ser misterioso, que faz da noite, sua morada

Faz de sua imprevisibilidade, sua essência

À partir desta noite, surge um ser dominador do intelecto

Portador de uma presença cativante

Que se refugia no brilho de seu olhar, e na força de suas palavras

Se faz, em meio à suas escolhas, eterno aprendiz no palco de sua própria existência

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Guilherme Moura
Enviado por Guilherme Moura em 02/12/2010
Código do texto: T2648955
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