O verdadeiro sábio
A noite solitária da início à aflição
O brilho da Lua, ofuscado pela essência sombria...
O ar gélido, toca uma face amedrontada
O sentimento de abandono, comanda uma mente vazia
Inúmeras tentações querendo dominar seu consciente
Conhecedoras de todas as suas fraquezas
Alimentam-se de sua angústia
Olhos rubros, pele clara, presas afiadas
O pobre mortal de alma lírica, vê de perto o fim de sua existência
Envolto por criaturas sedutoras
Conformado, em ter se tornado presa do improvável
Sente os lábios gélidos tocarem sua pele
O sangue escorre, junto à ele, escorre o fim de um ser mortal
À partir desta noite, surge um ser renovado
Um ser misterioso, que faz da noite, sua morada
Faz de sua imprevisibilidade, sua essência
À partir desta noite, surge um ser dominador do intelecto
Portador de uma presença cativante
Que se refugia no brilho de seu olhar, e na força de suas palavras
Se faz, em meio à suas escolhas, eterno aprendiz no palco de sua própria existência
(deixe um comentário)