Sociopatia
Partilho dos pecados que reprimo.
Condeno tais impasses; quais ensino.
Apanho um grito; enjaulo-o. Nobre sino
da glória, do intrépido Esplendor.
Festejo-a então; Derrota que acentua
A dor dos que consolo à má ventura.
Embebo voz, faces em ternura,
E a alma é livre, é deslumbre; Ardor.
Despidos de moral e ignorância
São os lábios meus, que embairam a confiança
De quem me pouparia a vingança,
Daqueles que me estimam algum valor.
Cancro indomável, implacável.
É a empatia ausente, sem valor.
Tal benção que me enjaula intocável
à culpa, à tormenta; ao Horror.