Sociopatia

Partilho dos pecados que reprimo.

Condeno tais impasses; quais ensino.

Apanho um grito; enjaulo-o. Nobre sino

da glória, do intrépido Esplendor.

Festejo-a então; Derrota que acentua

A dor dos que consolo à má ventura.

Embebo voz, faces em ternura,

E a alma é livre, é deslumbre; Ardor.

Despidos de moral e ignorância

São os lábios meus, que embairam a confiança

De quem me pouparia a vingança,

Daqueles que me estimam algum valor.

Cancro indomável, implacável.

É a empatia ausente, sem valor.

Tal benção que me enjaula intocável

à culpa, à tormenta; ao Horror.

Leon Gimenez
Enviado por Leon Gimenez em 22/02/2010
Reeditado em 03/01/2011
Código do texto: T2101959
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