Olhares a Decifrar
Noto admirares sem estrela
Apagando sonhos de alegria
Mas hesitam se achares
Sua luz interior
Pois só atravessa o bem-educado
E não chega de se apreciar
No arrebato minha insígnia
Nos contemplares das cruzes de idólatra
Soníferos ao encantar
A insurreição de todo medo
Diante da degradação da emoção
De lado a lado aos carentes
Aglomerada maldição que vem com suspeita
A paz que plana na miséria
É apropriada desse satélite Terra
Para um maníaco que jaz a cismar
O massacre da juventude
Um grande homem que pereceu
Se existiu tem ânimos pra narrar
Mas a história me desvia neste crepúsculo
Até quando a atmosfera silencia
ainda no seguinte dia
Que nenhuma pessoa me seduza pelo devaneio
Nos contornos dos buracos profanados
Apresento a mim incertas revestes atrevidas
Emblemas de luzes negras
Encerro gracejo, risos e dentes
Diego Rocha