Louco engano
Loucura ensimesmar-me.
Não posso pertencer aos dias selvagens
Desta grata e oportuna
Efêmera passagem.
Embevecer-me não hei de orgulho
Por voraz prazer...
Dedicarei-me aos sonhos e fantasias
Poesias...
Na madrugada triste de meu ser!
Recanto, recinto do engano...
Transparecer...
Vou sem amar as horas, transcorrer...
Vivenciar esses dias febris de matanças!
A qualquer momento
Caminhando...
Posso deixar de existir.
Não será engano!
Aos quatro ventos soprando
Um poeta feliz!