O viajante
Envie-me, onde-se-lhe desvanece o desejo,
Onde-se-lhe,abrigam no coração, prisioneiros;
Envie-me, onde ninguém sabe ir,
A morada de sombras qual eu;
Envie-me, onde temem a liberdade,
As próprias correntes, conservam-se, com regozijo,
A ocultar, temem, a própria dor;
Envie-me, ao campo de combate,
Aonde a guerra, as doenças e a morte
Já tenham, conquistadas, sido;
Envie-me como um amor que cega,
Uma eternidade num só instante,
Uma janela diante do céu,
Uma crença, pela qual,
Morrer valer-se-á ’ pena;
Envie-me, ao val da sombra
A combate eterno num só instante,
O portador da chama santa,
O guia do sol, O arcanjo da morte,
E o senhor da clemência;
Agora, esvaio-me em sangue!...
Sim, sangue!!... Puro sangue
Da união misteriosa,
Vereda ao sono da morte.
Pachu.
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