O PALHAÇO

Eu vivia acabrunhado com um olhar enviesado

Pela minha timidez apalermada

E como um bom abestalhado

No final eu me sentia rei

E no palco iluminado

Desta vida colorida

No picadeiro do circo

Eu fazia sempre graça

Como matuto que sou

Louvando a Deus Nosso Senhor

Porque tinha minhas dúvidas

Através de meu padrinho

Cícero Romão Batista

Se sou? Ou não sou?

Um palhaço maquiado

Em estado de graça...

E bendito sejam vós

Que ao ler podem achar graça

Nesse poema arretado

Deste bobo engraçado.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 17/09/2019
Código do texto: T6747351
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