Foto de Feitosa dos Santos - Marvão Portugal
O TEATRO DE CADA UM
O nosso teatro de cada dia,
A nossa culpa de cada hora,
Passa e finge que nada vê,
Segue a reta e vai embora.
Fala e jura que não falou,
Ganha e diz não receber,
Sai com outro é só amigo,
Não era pra ninguém ver.
Não liga e diz que já ligou,
Não escreve e fala escreveu,
Envolve-se com todo mundo,
Mas diz que não se envolveu.
Não tem tempo para nada,
Não consegue se ajustar,
Quando fala quer silêncio,
Não ouve o outro a falar.
Se alguém tem é muita sorte,
Não tendo para si é só azar,
Fala que ninguém lhe ama,
Pergunta-lhe se sabe amar!
Jura e diz que não errou,
Chora e diz se arrependeu,
Gera uma grande confusão
Ao final foi tudo... Tudo eu.
Rio, 20/02/2013
Feitosa dos Santos
O TEATRO DE CADA UM
O nosso teatro de cada dia,
A nossa culpa de cada hora,
Passa e finge que nada vê,
Segue a reta e vai embora.
Fala e jura que não falou,
Ganha e diz não receber,
Sai com outro é só amigo,
Não era pra ninguém ver.
Não liga e diz que já ligou,
Não escreve e fala escreveu,
Envolve-se com todo mundo,
Mas diz que não se envolveu.
Não tem tempo para nada,
Não consegue se ajustar,
Quando fala quer silêncio,
Não ouve o outro a falar.
Se alguém tem é muita sorte,
Não tendo para si é só azar,
Fala que ninguém lhe ama,
Pergunta-lhe se sabe amar!
Jura e diz que não errou,
Chora e diz se arrependeu,
Gera uma grande confusão
Ao final foi tudo... Tudo eu.
Rio, 20/02/2013
Feitosa dos Santos