A HORA DA ONÇA BEBER ÁGUA

Ela e o onço,

desvairados...

tomaram todas

e onçaram

desenfreados...

Bateu aquela sede

de Fogo Paulista.

Consumista

implacável,

fez da nascente

seu barril.

Saia justa,

meio dona de si,

ainda lembrando da noitada,

encantada com o gato,

coitada,

nem ouviu o estampido

da arma escondida no mato.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 04/02/2011
Código do texto: T2772616
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