A HORA DA ONÇA BEBER ÁGUA
Ela e o onço,
desvairados...
tomaram todas
e onçaram
desenfreados...
Bateu aquela sede
de Fogo Paulista.
Consumista
implacável,
fez da nascente
seu barril.
Saia justa,
meio dona de si,
ainda lembrando da noitada,
encantada com o gato,
coitada,
nem ouviu o estampido
da arma escondida no mato.