RECOMPENSA
Frágil instante onde tua falta percebi
Foram tantas viagens de labutas rotineiras
Almoços e jantares, de casa quase sumi
Mal tinha tempo para ouvir tuas besteiras
Percebi que teu cabelo esbranquiçava desarrumado
Tua pele tinha vincos e os olhos eram opacos
Das crianças já nem me lembrava, devem ter viajado
A entrada da casa estava em ruínas, cheia de cacos
Um dia cheguei em casa e o ar estava mudo
Aromas de flor ou comida também não havia
Teu lado do armário vazio, onde estava tudo?
No quarto dos filhos, só um brinquedo no chão jazia
O som do silêncio era opressivo, sem alegria
Meu jantar no forno não estava guardado
Meu terno ainda devia estar na lavanderia
Não pensei na falta que a família fazia
Ana nunca me perdoou pela omissão
Por todo descaso e descuido constante
Os filhos não esquecem a falta de atenção
Hoje sou só, velho e rico e para eles um ser distante
*Imagem - Fonte - Google
*transversos.wordpress.com
Frágil instante onde tua falta percebi
Foram tantas viagens de labutas rotineiras
Almoços e jantares, de casa quase sumi
Mal tinha tempo para ouvir tuas besteiras
Percebi que teu cabelo esbranquiçava desarrumado
Tua pele tinha vincos e os olhos eram opacos
Das crianças já nem me lembrava, devem ter viajado
A entrada da casa estava em ruínas, cheia de cacos
Um dia cheguei em casa e o ar estava mudo
Aromas de flor ou comida também não havia
Teu lado do armário vazio, onde estava tudo?
No quarto dos filhos, só um brinquedo no chão jazia
O som do silêncio era opressivo, sem alegria
Meu jantar no forno não estava guardado
Meu terno ainda devia estar na lavanderia
Não pensei na falta que a família fazia
Ana nunca me perdoou pela omissão
Por todo descaso e descuido constante
Os filhos não esquecem a falta de atenção
Hoje sou só, velho e rico e para eles um ser distante
*Imagem - Fonte - Google
*transversos.wordpress.com