PAI

Essas mão calejadas

Esse pés cansados fadigados das grandes jornadas

Essa pele enrugada

Rosto queimado do sol que brilha qual farol quando me ver!

Pai, meu pai...

És o amor em pessoa

A poesia que ecoa

A luz do amanhecer

Te vejo em tudo...

Na rima de uma cação

Nos encantos do perdão

Nas metáforas do luar

No olhar de uma criança

Na certeza da esperança

Em tudo você está!

Pai, geraste-me

E antes de eu nascer tu já me amava

O meu futuro traçava em servir ao grande Deus

Ao deus poderoso

Ao Deus criador

O Deus que me formou

Após eu nascer me deste carinho

Nunca me deixaste sozinho em meio as amarguras da vida

Vida sofrida

Trabalho pesado

Oh! Querido pai...

Tu me amasse tanto

E para me ver sorrir derramaste pranto

Supostas-te um pesado fardo

Padeceste para me ver feliz

Lutaste para me dar tudo o que sempre quis

Oh pai...

És o cobertor da hora do frio do inverno sofrido

És o lenço do olhar deprimido

És o conforto de um filho abatido

Oh Senhor! Da que eu possa entender tão grande amor

Amor sublime

Amor verdadeiro

Que no mundo inteiro igual não há

Oh querido pai...

És o emissário de Deus na terra

Estás presente na paz

Na guerra

Aqui

Ali

Perto

Longe

No ar ou na terra

Estas em todo o lugar!

Pai mensageiro do amor...

És a base da família

És o guia

És a trilha

És o abrigo no calor

És o amigo na hora do perigo

Oh Pai!

Meu querido pai...

És a obra-prima do Deus vivo!!!

João antonio
Enviado por João antonio em 04/06/2016
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